Mounjaro não é mágica. É uma ferramenta.
Ele ajuda na saciedade, melhora a resposta insulínica e regula a glicemia, mas não ensina seu corpo a se nutrir nem a manter massa muscular.
Além disso, se o resultado não está aparecendo, pode haver algo por trás, como:
- Inflamação sistêmica
- Lentidão metabólica
- Deficiência de nutrientes
- Desequilíbrio/ disbiose intestinal
- Alterações hormonais
Sem corrigir as causas iniciais que geram seu desequilíbrio, o resultado pode vir — mas dificilmente vai se manter.
Os erros mais comuns no uso de medicamentos como Monjauro, Wegovy e Ozempic são:
Reduzir drasticamente o número de refeições: Com a tirzepatida, o apetite reduz tanto que muitos entram em déficit nutricional severo. Resultado? Metabolismo mais lento, flacidez, fadiga, perda de performance — e reganho de peso assim que o tratamento termina.
Baixa ingestão de proteínas: Quase 30% do peso perdido pode vir de massa muscular, se não houver atenção à qualidade nutricional.
— Priorize no mínimo 1.5 a 2.0g de proteína por kg de peso corporal para preservar a massa magra e favorecer a queima de gordura.
Falta de constância nos treinos: O ideal é combinar treino de força para manter músculos + aeróbio para aumentar o gasto calórico.
Subir a dose rápido demais: Pode intensificar os efeitos colaterais. Subir a dose de forma gradual, conforme orientação médica, é o caminho mais seguro.
Não tratar a raiz da inflamação e resistência à insulina: Se o seu terreno biológico continua inflamado, nenhum remédio funciona a longo prazo. É preciso modular intestino, controlar estresse, otimizar micronutrientes e entender os gatilhos que mantêm o corpo em modo de defesa.
Mounjaro pode ser um divisor de águas — mas só quando você entende que o verdadeiro tratamento não está no frasco, e sim no estilo de vida que você constroi ao redor dele. Quando bem conduzido, ele acelera o processo. Quando mal usado, compromete sua saúde.